sexta-feira, 15 de novembro de 2019

A Inauguração do Canal de Suez e Eça de Queiroz em Congresso 15-18 Novembro 2019 Lisboa















Programa do Congresso “Eça de Queiroz, nos 150 anos do Canal do Suez” (15-18 de Novembro de 2019)

15 de Novembro | Sociedade de Geografia de Lisboa 

10h00 | SESSÃO DE ABERTURA
10h15 | PAINEL I (Moderação de Renato Epifânio)
Alfredo Campos Matos | VINTE PERGUNTAS PARA EÇA DE QUEIROZ E RESPECTIVOS COMENTÁRIOS
Ana Margarida Chora | EÇA DE QUEIROZ, AS BAILARINAS DO SUEZ, FATMÉ E A ALMEIA DE FLAUBERT
Breno Góes | UM CONTADOR DE HISTÓRIAS NO AUGE DO IMPERIALISMO: NOTAS SOBRE A ESCRITA JORNALÍSTICA DE EÇA DE QUEIRÓS A PARTIR DE “OS INGLESES NO EGIPTO”
Jorge Chichorro Rodrigues | EÇA DE QUEIROZ, O «IRÓNICO PEREGRINO» DO ROMANCE «A RELÍQUIA»
Paula Oleiro | A INFLUÊNCIA DO ORIENTE NA FICÇÃO QUEIROSIANA
Ricardo António Alves | PAISAGEM SOCIAL E ESTEREÓTIPO, ESTESIA E ESPALHAFATO: O EGIPTO VISTO POR EÇA DE QUEIROZ (1869) E FERREIRA DE CASTRO (1935)
Rui Lopo | EÇA DE QUEIROZ E O ORIENTALISMO PORTUGUÊS
12h45 | ALMOÇO
14h15 | PAINEL II (Moderação de Rui Lopo)
Adriana Mello Guimarães | EÇA DE QUEIROZ E A REVISTA DE PORTUGAL: A CONCRETIZAÇÃO DE UM SONHO
César Tomé | VESTÍGIOS DE KANT NA ANTROPOLOGIA ECIANA (A PROPÓSITO DA VIAGEM DE EÇA DE QUEIROZ À INAUGURAÇÃO DO CANAL DO SUEZ)Liliane Correa Faria Pinto | O EGIPTO DE DOM PEDRO II E EÇA DE QUEIROZ
Luís Manuel de Araújo | O EGIPTO DE EÇA DE QUEIROZ, 1869
Maged Talaat Mohamed Ahmed Elgebaly | ESTUDO COMPARADO ENTRE EGIPTO DE EÇA DE QUEIRÓS E TAHRIR DE ALEXANDRA LUCAS COELHO
Manuel Curado | EÇA DE QUEIROZ E O ESPIRITISMO: A CURIOSIDADE OITOCENTISTA SOBRE O SUEZ DO ALÉM
Mendo Castro Henriques | EÇA DE QUEIROZ, UM CRIADOR DE MAPAS DA EXPERIÊNCIA HUMANA
16h45 | INTERVALO
17h00 | APRESENTAÇÃO DE OBRAS
18h30 |ENCERRAMENTO

16 de Novembro | Casa do Alentejo de Lisboa (Almoço/ Tertúlia)

17 de Novembro | Passeio Cultural pela "Lisboa de Eça e da Geração de 70"

18 de Novembro | Biblioteca Nacional de Portugal

10h00 | SESSÃO DE ABERTURA
10h15 | PAINEL III (Moderação de Renato Epifânio)
Alexandre Honrado | 1900. QUE SÉCULO MORREU AO DESPEDIR-SE DE EÇA?
Antonio Augusto Nery | DIÁLOGOS COM O EGIPTO (EÇA DE QUEIROZ)
Fabrizio Boscaglia | EÇA DE QUEIROZ E O ISLÃO NO CONTEXTO DA GERAÇÃO DE 70
Maria do Carmo Mendes | À PORTA DO ORIENTE: A POESIA DE ANTÓNIO FEIJÓ
Maria Cristina Pais Simon | O EGIPTO “PASSEADO E COMENTADO” POR EÇA DE QUEIROZ
Mário Vítor Bastos | UMA NOVA PASSAGEM MARÍTIMA DA ÍNDIA PARA PORTUGAL: MÉDIO ORIENTE E ORIENTALISMO EM EÇA DE QUEIROZ
Miguel Real | EÇA DE QUEIROZ NA FICÇÃO CONTEMPORÂNEA
12h45 | ALMOÇO
14h15 | PAINEL IV (Moderação de Octávio dos Santos)
Annabela Rita | DA “CHRONICA” À “CRÓNICA”: TRAVESSIA(S)
Diógenes Pereira da Silva | SIMPATIA PELO DEMÔNIO: TENSIONAMENTO DAS FISSURAS A PARTIR DAS EXPERIÊNCIAS EM TERRITÓRIO DE DISPUTA
Maria Serena Felici | ENTRE INFRAESTRUTURAS NOVAS E ORDENS SOCIAIS ANTIGAS: O PROGRESSO COMO CONTRADIÇÃO NA OBRA JORNALÍSTICA DE EÇA DE QUEIROZ
Mónica Figueiredo | RASCUNHOS PARA UM ATLAS DO ROMANCE QUEIROSIANO
Patrícia da Silva Cardoso | NO CANAL DE SUEZ, A BORDO COM EÇA DE QUEIRÓS E ÁLVARO DE CAMPOS
Teresa Pinto Coelho | EÇA, DISRAELI, GLADSTONE E O CANAL DO SUEZ
Vera Mahsati | “CÂNTICO DA CARNE EXALTADA” OU “EXIBIÇÃO IMORAL”? A ORIGINALIDADE E VANGUARDISMO DE EÇA DE QUEIROZ NA SUA INTERPRETAÇÃO DAS DANÇAS DO MÉDIO-ORIENTE NO FIN DE SIÈCLE
16h45 | INTERVALO
17h00 | APRESENTAÇÃO DE OBRAS
18h30 |ENCERRAMENTO

O Congresso é de Entrada Livre, sem necessidade de inscrição prévia. Para se inscrever no Passeio Cultural e/ou no Almoço/ Tertúlia: info@movimentolusofono.org
organização:

Revista NOVA ÁGUIA | MIL: Movimento Internacional Lusófono | CLEPUL: Centro de Literaturas e Culturas Lusófonas e Europeias da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.


Parcerias:
Academia Lusófona Luís de Camões
Biblioteca Nacional de Portugal
Cátedra Infante Dom Henrique (Universidade Aberta/CLEPUL)
Centro Cultural Eça de Queiroz
Círculo Eça de Queiroz
Fundação Eça de Queiroz
Fundação Lusíada
Instituto Europeu de Ciências da Cultura Padre Manuel Antunes
Instituto Fernando Pessoa
Instituto de Filosofia Luso-Brasileira
Observatório de Língua Portuguesa
Revista Letras Com(n)Vida
Sociedade de Geografia de Lisboa
SHIP: Sociedade Histórica da Independência de Portugal

terça-feira, 12 de novembro de 2019

O Mal que nos Faz a Saúde em Portugal.



E não há nenhum exagero no que é referido por Ricardo Paes Mamede no texto publicado no Diário de Notícias. Experimentei isso, recentemente, ao ter que ir a uma consulta de dermatologia no SNS por causa de um sinal que estava a ganhar contornos estranhos. A médica, muito admirada, perguntou-me como é que tinha conseguido a consulta para ela uma vez que a sua consulta estava com um tempo de espera de 2 anos...? Ela reparou, e bem, que eu não tinha esperado nada parecido com isso. Lá expliquei.                                                                                                    

Mas eu também percebi, com o tempo que estive à espera para ser atendido, que muitas pessoas de família de doentes estavam no corredor do serviço de dermo a fazer, literalmente, 'esperas' aos médicos para apelarem por si próprios, ou por um familiar, por se encontrarem em situações aflitivas. Se podiam ir ao privado ? Claro que podiam. O problema é que, depois, o seguimento das consultas é para cirúrgia e, como sabemos, o sistema privado cobra por tabelas incompatíveis para os utentes que habitualmente recorrem ao SNS. Se estes podiam ter um seguro de saúde ? Claro que podiam ! Mas,como sabemos, as seguradoras só contratam seguros de saúde a pessoas mais jovens, que dão pouca despesa... Fogem aos de mais idade como o diabo da cruz e, se não fogem, querem cobrar dois ou três milhares de euros/ano para efectivar um seguro de saúde com coberturas que mais parecem saídas do guião de um programa de humor.                                                                                          
Se após os 65 anos alguma seguradora faz um seguro de saúde ? Não, não faz ! A não ser aquelas da publicidade massiva nos programas da manhã e da tarde, nas tv's generalistas, e que se podem configurar quase como burlas para incautos. É assim que se trata a saúde em Portugal.

Jacinto Lourenço  / Nov.2019